Parafraseando meu Sigung, Patriarca Moy Yat. O Ving Tsun kung fu ficará com você do dia que você começar até o dia que você morrer. Se você me disser que irá sair no mês que vem, algum dia você irá retornar.
Talvez por alguma boa razão você nos deixou. Mas você irá voltar, porque quando você compara o Ving Tsun kung fu com qualquer outra coisa, você perceberá que ele é o melhor sistema para viver e para proteger a si mesmo. Isso é Ving Tsun kung fu.
Me recordo de Diego Machado (Moy Ji Gwoh) que quando era ainda incipiente na vida, solteiro, cursando a faculdade, isso em meados de 2009, nos deixou para seguir a vida.
14 anos depois, Casado, pai de duas lindas meninas! Diana e Alice com total apoio de Márcia, sua esposa, esta de novo entre nós, agora meu discípulo, e Diana sua filha mais velha, já deu seus primeiros passos no VT Experience.
Então, uma vez que você tenha começado e se tornado um membro da família Ving Tsun através do Moy Ka Lai To Mun, você nunca (deveria) irá desistir.
Se você sair, você vai perder o seu tempo, perder todas as chances.
Vamos dizer, se você não aprender agora, quando é que você irá aprender? Depois que eu morrer? Depois que o seu Sifu morrer? aí você espera aprender?
Assim você terá menos chance de aprender o melhor kung fu. Isso é
muito, muito importante.
Ving Tsun Kung Fu
Diego Machado (Moy Ji Gwoh) visitando seu Sibaak Leandro Godoy (Moy Go Jae) em Buenos Aires, Argentina
O mais interessante nisso tudo é aprender a respeitar o processo. Na vida imediatista que temos, não acabamos por respeitar o processo e queremos tudo para ontem. Infelizmente eu sou assim, rs. O Kung Fu busca moldar, talvez, e faz com que a gente dê tempo ao tempo. Moy Ji Gwoh teve seu tempo de maturação e agora, no seu tempo, faz sempre, constante, no quanto pode e isso é o necessário para que possa dar o próximo passo. Parabéns, Diego!
Diga eu estou sendo assim por breve tempo e não diga que é assim.
Consigo simpatizar com a experiência do Si Hing Diego. Sinto como se, desde a primeira ida ao Mo Gum, a semente da experiência marcial como forma de melhorar a vida foi plantada em mim. Por um tempo, cuidei, deixei germinar ao pedir meu Hoi Kuen, investi tempo e dedicação para criar as primeiras raízes e folhas durante a jornada mas… precisei me afastar.
Aquele broto não morreu, ainda estava ali. Quem estava próximo percebia o impacto positivo do sistema VT na minha conduta. Entretanto, assim como o broto precisa de água, adubo e zelo para vigorar, a experiência marcial precisa ser alimentada e aprimorada, e eu sentia isso. Sentia falta. Então, assim que possível, voltei.
Estar presente na família, receber de meu Si Fu o legado do sistema, é parte fundamental para melhorar o meu ser. Por isso, inspiro-me na experiência e exemplo do meu Si Hing e compartilho o mesmo sentimento de que é bom estar de volta.
Você é um desses brotos que não morreram Brenno. É um exemplo para todos nós. Depois quero que conte sua história e vamos publicar um artigo? Que acha?